Servindi, 31 de janeiro de 2023 - Diante da necessidade de administrar seus territórios e enfrentar as diversas ameaças e pressões sobre eles, os povos indígenas e as comunidades locais (IPLCs) têm o desafio urgente de se autogovernar.
Dessa maneira, a governança territorial que exercem para enfrentar esses problemas, administrar e obter bem-estar ou Bom Viver, abrange aspectos como governança política, econômica e cultural.
Assim, as tarefas desse exercício incluem a construção participativa de planos de vida consensuais, seus próprios sistemas de monitoramento, o aprimoramento de seus recursos e o freio na perda de seus costumes e língua, entre outros.
A fim de acompanhar e fortalecer essa governança - apesar dos desafios significativos que ela enfrenta - há uma demanda para que os fundos climáticos e de conservação fluam para os territórios, razão pela qual surgiu o Mecanismo de Governança Territorial (MGT), uma iniciativa co-desenhada por organizações indígenas e pela organização internacional Forest Trends.
As organizações indígenas são a Asociación Interétnica de Desarrollo de la Selva Peruana (AIDESEP, em espanhol), a Alianza Mesoamericana de Pueblos y Bosques (AMPB, em espanhol), a Confederación de Nacionalidades Indígenas de la Amazonia Ecuatoriana (CONFENIAE, em espanhol) e a Organización Nacional de los Pueblos Indígenas de la Amazonía Colombiana (OPIAC, em espanhol).
Para saber mais sobre o Mecanismo de Governança Territorial (TGM), assista o vídeo a seguir:
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